quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Pensamentos perdidos numa noite fria

Esses são versos inventados naquela noite fria.
Visões de amor e agonia.
Era da alcatéia dos bichos tarados, enfurecidos,
Quase raiava o dia.
Eles só queriam seus instintos instigados,
Plena correria.
De lá pra cá, acordaram o delegado,
Aquele que dormia.
Dopado por algum remédio tarja preta,
Essa porcaria.

O delegado irritado puxou o cano.
Má pontaria,
Acertou o pneu do carro da velha.
Parecia bruxaria.
Tentou matar o lobo,
Ele estava na portaria.
Foi trabalhar com menos três cápsulas em seu armamento,
Quem diria?

No caminho encontrou dois meliantes,
Pura selvageria.
Talvez não soubessem que ele era delegado,
Quem ousaria?
Bateram no 'homem' que assustado nem se mexia,
Foi tudo na covardia.

O delegado era treinado,
Já fora vigia.
Irritado puxou o cano e até atiraria
Se não tivesse gasto sua munição com os lobos...

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