sexta-feira, 6 de junho de 2008

Uma viagem sem noção de tempo

De longe avisto um céu azul
De perto ele é branco

De cada ponta da folhagem
Cai uma gota dos nossos sonhos

Anjos de branco, arvores e miragens
Doces encantos, sonhos estranhos

- Venha sem medo
- É a natureza

Um branco céu
Um lago infinito sem frieza

Não tem manhã
Não tem tarde
Nem raios solares
Apenas os meus com seus olhares

Invade-se a vontade de gritar
Vislumbrando ao longe nunca acordar

Faço da luz minha visão
Da sensibilidade meus ouvidos
Da prontidão minha língua

Não te enxergo totalmente
Mas te sinto

E agora no regresso
Anjos de togas me acompanhem
Me guiem e me iluminem

Todo amor é infinito
Eu viajei contra a vontade

A vida é lá!