quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Lição de vida

Um palestrante viaja de ônibus e fora atingido por um objeto deixando-o paraplégico. Logo depois do acidente ele foi levado a um hospital na cidade mais próxima e lá ficou internado até chegar uma ambulância capacitada para levá-lo à sua cidade. Chegando no local o palestrante recebeu a notícia que deveria ficar internado para se recuperar. Toda noite era lhe dado um comprimido que lhe garantia 6 horas de sono. No auge de seu desespero, por estar paraplégico, ele teve uma idéia, guardar os comprimidos contabilizando um total que o deixaria dormindo para sempre, ele pensou da seguinte maneira: “Se um comprimido me faz dormir 6 horas, então se eu juntar tantos comprimidos eu vou dormir para sempre”, e foi o que ele fez.

Juntou vários comprimidos e guardou-os escondido para que quando chegasse o dia ele pudesse tomar. Enquanto juntava os comprimidos o palestrante recebia todo tipo de visita, familiares, amigos, desconhecidos, pessoas que estavam no ônibus no dia o incidente. Até que chegou o dia em que ele havia planejado tomar todos os comprimidos que havia juntado para a sua morte.

Mas exatamente nesse dia um padre foi visitá-lo. Chegando lá o padre descobriu os seus comprimidos e perguntou o motivo dele guardar tudo aquilo ali, e então ele resolveu falar que ia tomar todos os comprimidos porque queria morrer e não sofrer o resto da vida inválido em uma cadeira de rodas. Nisso o padre começou uma conversa com ele:

- Antes disso acontecer com você qual era a sua profissão?

- Minha profissão era fazer palestras por todo o Brasil. – Respondeu o palestrante.

- O que te impede de continuar com suas palestras, meu filho?

- Nada padre, mas eu estou revoltado e acho que vou sofrer muito, eu esperava um milagre mas Deus me largou. – Respondeu o palestrante.

- Nada disso, Deus nunca larga um filho seu, esse era seu destino, talvez um teste para ver se você seguiria fazendo o que sempre fez e com mais força do que antes.

Tudo ficou em silêncio, o palestrante depois de muito refletir disse:

- Padre, o senhor salvou a minha vida, vou me recuperar e voltar a dar as minhas palestras o mais rápido possível. – Respondeu com um sorriso no rosto.

E nisso podemos ver que se o padre não tivesse aparecido, uma hora dessas o palestrante já teria cometido um erro que seria fatal e nunca mais daria suas palestras. Enquanto estava no hospital ele tinha começado escrever um livro fazendo várias criticas a Deus, que até então achava que teria esquecido dele, de tantos insultos que tinha no livro, ele rasgou-o e decidiu retomar à sua vida fazendo palestras pelo Brasil.

O homem que esperava pelo milagre de poder voltar a andar, no fim viu que o milagre foi ele ter ficado vivo para seguir com suas palestras, melhor do que antes.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Exemplo de pessoa

Estava assistindo o programa Caldeirão do Huck, do apresentador Luciano Huck e me deu vontade de escrever um texto sobre as coisas que ele faz lá no programa. Neste dia eu assisti só a parte do Lata Velha, de um cara lá de Sete Lagoas, em Minas, que tinha um carro que ele chamava de “Browsão”. Quem assistiu sabe o porquê eu estou citando isso, a emoção do rapaz, a felicidade nos olhos dele, a garra que ele teve em aprender o basquete para ir lá fazer uma performance.

Luciano Huck é um cara que merece destaque no meio da televisão, pois é um dos poucos que se importa em ajudar o povo com vários quadros em seu programa. Ele dá a chance da pessoa aprender algo bacana e ir se apresentar no palco e ter a chance de ganhar 10 mil reais, que para alguns pode ser pouco, mas para os que vão lá é de grande valor. Assim também é no Lata Velha, já vi gente que teve que aprender a tocar violão, dançar vários estilos de dança, pintar, muitas e muitas coisas para ir lá representar no palco e levar o carro reformado de volta para casa.

Não é uma basbaquice igual o Domingão do Faustão ouvindo aquele chato falando a tarde inteira, isso é um ponto negativo por eu não gostar do domingo, só de ouvir a vinheta do programa eu já mudo de canal correndo ou desligo a televisão. Ta bom que muita gente acha que chamar famosos pra uma dança que já em várias edições colocou em risco a vida de algumas pessoas é divertido – Teve uma lá que até traumatismo craniano sofreu –, mas eu não acho, pura babaquisse. Mas enfim, não estou aqui para criticar ninguém, não por hoje. *risos*

Se cada programa tivesse pelo menos um quadro igual o do Caldeirão do Huck, imaginem o tanto de pessoas que não seriam ajudadas nesse país? Como já diria outro apresentador que eu admiro o seu bom humor, Raul Gil, eu tiro o chapéu para o Luciano Huck e toda sua produção.

Precisamos de mais pessoas engajadas assim, que se preocupe com o próximo.