Várias vezes estraga o final da piada
Perde o fio da meada
Às vezes desafina na toada
Até parado dá mancada
Bailou na curva da estrada da vida
Teve muitas dúvidas
Não fez o que era direito
Nem soube tirar proveito
Sou eu
Tentando enxergar no escuro
Sou eu
Imaturo e inseguro
Sou eu
Desastrado e em apuro
Nunca vi pessoa conseguir ser tão errada
No espelho ficou a imagem pendurada
Em volta não consigo ver nada
Não sobrou ninguém
Estraguei o final da piada
Perdi o fio da meada.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
O cara
O cara certo
No lugar errado
Na hora certa
Tentando acordar de um sono ruim
Vendo se desperta um desejo quase acabado
O cara errado
No lugar certo
Na hora certa
Faz muitas bobagens
Mas a realidade é concreta
Quem julga é julgado
Quem apedreja é apedrejado
Mas quem com ferro fere, nem sempre é com ferro que será ferido
O coração está aberto
O todo tem que ser inteiro
Nunca dividido
O coração deve manter-se aberto
E o todo sempre inteior
Jamais ser um ser dividido.
No lugar errado
Na hora certa
Tentando acordar de um sono ruim
Vendo se desperta um desejo quase acabado
O cara errado
No lugar certo
Na hora certa
Faz muitas bobagens
Mas a realidade é concreta
Quem julga é julgado
Quem apedreja é apedrejado
Mas quem com ferro fere, nem sempre é com ferro que será ferido
O coração está aberto
O todo tem que ser inteiro
Nunca dividido
O coração deve manter-se aberto
E o todo sempre inteior
Jamais ser um ser dividido.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Cemitério de alguém
Minha ira jaz em chamas.
Às vezes me sinto preso em pensamentos recorrentes.
Correntes que não consegui me libertar.
Nós que não lembrei de esquecer.
A pior prisão que existe é a própria cabeça.
Eu sei.
Ainda assim me recrimino, me julgo, me acovardo, me saboto, me critico, me machuco.
Quando não estou feliz, não consigo fazer alguém feliz.
Meu cérebro jaz em blocos de cimento.
Sei o que devo fazer, mas me congelo.
Tá difícil domesticar meus demônios.
Às vezes sou tomado pelos únicos fantasmas que não fui capaz de expulsar da convivência diária.
Pelo menos sei reconhecer.
Mesmo na complexidade dessa existência, ainda assim tenho momentos sinceros.
Mas, preciso ser forte. Preciso tomar um rumo. Preciso dar o passo. Preciso atravessar a ponte sem medo. Preciso me libertar.
Não é justo.
Meu corpo jaz em desacordo.
Meu estômago jaz embrulhado.
Minha mente jaz em fúria.
Minha força jaz em movimento.
Se não for capaz de fazer por mim o que espero dos outros,
Serei sempre um prisioneiro.
Voltei.
Às vezes me sinto preso em pensamentos recorrentes.
Correntes que não consegui me libertar.
Nós que não lembrei de esquecer.
A pior prisão que existe é a própria cabeça.
Eu sei.
Ainda assim me recrimino, me julgo, me acovardo, me saboto, me critico, me machuco.
Quando não estou feliz, não consigo fazer alguém feliz.
Meu cérebro jaz em blocos de cimento.
Sei o que devo fazer, mas me congelo.
Tá difícil domesticar meus demônios.
Às vezes sou tomado pelos únicos fantasmas que não fui capaz de expulsar da convivência diária.
Pelo menos sei reconhecer.
Mesmo na complexidade dessa existência, ainda assim tenho momentos sinceros.
Mas, preciso ser forte. Preciso tomar um rumo. Preciso dar o passo. Preciso atravessar a ponte sem medo. Preciso me libertar.
Não é justo.
Meu corpo jaz em desacordo.
Meu estômago jaz embrulhado.
Minha mente jaz em fúria.
Minha força jaz em movimento.
Se não for capaz de fazer por mim o que espero dos outros,
Serei sempre um prisioneiro.
Voltei.
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